sábado, 3 de novembro de 2012

RIO GRÁFICA EDITORA - Gibiteca Henfil- Manaus Amazonas


Rge 

Foi criada por Roberto Marinho em 30 de maio 1952. A Rio Gráfica Editora fazia parte das Organizações Globo (da qual faz parte a Rede Globo), mas não podia usar o nome "Globo" por já haver uma outra editora com aquele nome. Só passou a se chamar assim quando Marinho adquiriu, em 1986, a gaúcha Editora Globo. Ainda como RGE, publicou durante décadas os quadrinhos da King Features ("Fantasma", "Mandrake", "Flash Gordon") e os da Harvey ("Tininha", Brotoeja", "Riquinho"). 

O reinado da King na RGE começou a fraquejar em 1968 quando a editora cancelou uma série de títulos que estavam sendo preteridos pela febre dos super-heróis Marvel e DC (a chamada "Batmania"), publicados pela concorrente Ebal. Dos heróis uniformizados da RGE, só ficaram os mais populares, como "Fantasma" e "Cavaleiro Negro" (ambos heróis mascarados). Da linha cômico-infantil, também ficaram só os mais populares, como “Recruta Zero”, “Riquinho” e “Bolota”. 

"Fantasma" nos anos 60 foi o gibi mais bem sucedida de todos os tempos no Brasil. Gibi. Não estamos falando do "Suplemento" ou do "Globo Juvenil", tabloides de custo reduzido, mas que mesmo assim talvez não vendessem igual ao "Fantasma". Entre 1967-69, "Fantasma" vendia cerca de 200.000 exemplares por edição.

Em 1979, a RGE adquiriu os direitos de publicação dos heróis Marvel ("Homem-Aranha", "Hulk", "Quarteto Fantástico"), lançando revistas mensais destes títulos, além de alguns outros que reuniu em almanaques de periodicidade variada. Do mix dos personagens desses almanaques, os mais frequentes eram "X-Men", "Nova" e "Mulher-Aranha".

Fontes:
Gonçalo Junior. "A Guerra dos Gibis", Companhia das Letras;
Marcos Moreas, Gibimania;

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